quinta-feira, 8 de agosto de 2013

MONÓLOGO FEMININO

Um doce monólogo feminino!

"Tem um cara que ta mexendo com a mulher errada, ta brincando comigo, fazendo pirraça comigo. Acredito nele, por tudo que ele já fez de bom a mim e a minha Familía, mas pera lá, será que ele não vai colaborar com meu coração? Ei amor, você é esse sentimento que todos querem? Não brinque comigo.
Sou um devaneio, um furacão em tudo o que faço. Não uso mascaras, nem tampou
co imito as artes. Sou pura, terrena e simples. Agora só tem uma coisinha, se você se meter comigo, te prometo a felicidade, felicidade esta que vem acompanhado de TPM uma vez no mês, minhas opiniões, meu futebol, meus amigos, minhas “mulherzices”. Gosto muito do que faço e quando faço, sou boa. Autenticidade podia ser meu sobrenome.
Me jogo, caio da rede, pulo da ponte, sou atrapalhada ao extremo. Não me escondo, muito embora isso poderia ser bom, mas não, tiraria meu cheiro, minha essência. Sou o liquidificado de Leila’s, Martha’s e Maysa’s, só não sou Sandy, nasci pra protagonizar. Por vezes, penso que deveria ter nascido homem, por que? Porque ser homem é bem mais fácil, você escandaliza sem dar a mínima pra coerções sociais.
Quer saber? Isso aqui não é mimimi, é apenas um grito de alerta, parafraseando Bethânia. Algo como, transferir ao papel o que passa aqui no “tu tu tu”. Não nasci pra ser duas, não nasci pra sofrer, me mandaram ser mulher, então, me aguentem. E ó, não é fácil ser eu, não é mesmo. Se quer me conquistar me faça rir, me dê Prazer (Prazer, mesmo!). Dance, me defenda, puxe e me agarre. E só me solte quando eu soltar você.
Me apaixono por um olhar, um sorriso. Mas ei, se levantar a voz pra mim ou me fizer perder a admiração, não exite, saia correndo da minha frente. Homem que é homem protege, não poupa elogios e te faz sentir frágil envolto de suas asas grandes e perfumadas (Porque homem se não for cheiroso, não é homem, é instrumento de uso).
Tudo o que sou é fator inato e ambientalista. Sou pingos e chuviscos de tudo que passou por mim. Sou grande, sou mulher, sou eu e mais eu e mais eu e mais eu (Né Mãe?) Então, “Eu sou assim, quem quiser gostar de mim, eu sou assim” (CRISTINA, Tereza).

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