Não é fácil Senhor!
Viver neste mundo vil.
Há meu Deus!
Quanto peso em minha vida,
Quanta carga à carregar.
É preciso ser um Atlas,
para este mundo suportar.
Quanta injustiça Senhor!
Quanta opressão, quanto soffrimento,
Quanta dor em meus semelhantes;
Que os meus olhos em vão,
Não pode ficar.
Há Senhor! Ninguém me ouve,
ninguém me vê,
Meus gritos não são ouvidos,
Pois confundem com a multidão.
Meus gestos compreendidos,
como simples acenação.
Como é difícil Senhor! A fraternidade,
Em um mundo de humanos, desumanos.
Há Senhor! Que caminho nos conduz?
Que futuro nos espera? (1980)
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